Afinal, de que são feitas as relações humanas? De afeto, afinidade, interesse? Ou será um pouco de tudo?
Gosto de analisar minhas relações. Analisar as pessoas que tenho ao meu redor e me fazer as mesmas perguntas: Tenho somente as pessoas que me fazem bem ou, será que cultivo inclusive aquelas relações que me consomem?
Penso que talvez, nós humanos, sejamos egoístas o suficiente para iniciarmos nossas relações baseados apenas em interesse. É comum nos aproximarmos de alguém porque queremos algo. Mas, conforme vamos conhecendo a pessoa com a qual nos relacionamos percebemos que temos alguma afinidade — ou não —e passamos para a fase do afeto. E, é nessa fase onde a relação se torna verdadeira e passamos a nos mostrar como realmente somos.
É fato que o contrário também pode acontecer. Podemos nos relacionar pelo afeto e acabar no interesse, assim como podemos ter início na afinidade. Mas, o importante é prestar atenção no “prazo de validade” de algumas dessas relações e, o mais importante ainda, é respeitar este prazo imposto pela própria vida.
Todos os dias alguns desses prazos vencem e nós não os descartamos e, como não poderia ser diferente, as relações começam a se deteriorar. Mas, nós, como seres teimosos que somos, achamos que podemos continuar a usufruir dessas relações sem perceber que vamos nos intoxicando, que vamos envenenando cada pedaço do nosso ser e, quando nos damos conta já é tarde demais. Já ganhamos doenças ou neuras e já perdemos muito tempo tentando consertar o que não tem conserto.
Hoje vi que já me desfiz de muitas dessas relações “vencidas” e que me faziam tão mal. Percebo que só mantenho comigo aquelas que realmente importam, aquelas onde há, acima de tudo, sinceridade. É claro que agreguei novas relações à minha coleção. E não poderia ser diferente. São essas relações que me ensinam os macetes da vida e me ensinam sobre um assunto até mais importante e urgente: EU MESMA!
2 comentários:
Autoconhecimento: o processo mais complicado e difícil - se não impossível - de se completar.
Mas vale a pena passar por ele, dia a dia, momento a momento, relação a relação, né?! ;)
Beijos!
Eu concordo com vc sobre os motivos pelos quais as relações nascem... mas depois que nascem, o motivo prá que elas se mantenham faz com q elas se subdividam em outros grupos...
Por isso, mtas vezes somos obrigados a nos relacionar com pessoas que jamais teríamos como amigos...
Ou somos amigos de pessoas totalmente por acaso, simplesmente pq caíram no nosso colo...
Uma das minhas melhores amigas é mto diferente de mim! Ela é mtooo porra louca rs tem um estilo de vida oposto ao meu! rss... Nossa afinidade está em alguns princípios. Ela pode fazer mal prá caramba a si mesma pelas escolhas q faz na vida, mas é uma pessoa querida com a qual vc pode contar prá todas as horas. Até prá fazer uma mudança, faxina , cuidar de vc dpois de uma cirurgia hahah coisas q são MTO chatas!
É.. vc me deu um bom motivo prá refletir ao lembrar desse tipo de relação que é tão difícil se encontrar hj em dia.. principalmente numa cidade como São Paulo.
Tb tô evitando relações vencidas... principalmente quando elas começam a apodrecer :/ Há aquelas que ainda podemos cuidar, mas outras... melhor dxar prá lá
Bjocas
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