quinta-feira, outubro 28, 2010



Algumas pessoas tem a capacidade de extrair o nosso melhor. Ao lado delas nos sentimos plenos, livres, leves...

Ultimamente tenho experimentado os mais diversos sentimentos. Tenho ido do ódio completo ao amor pleno e, compartilhar isso com pessoas capazes de extrari o melhor de você, faz desses momentos únicos.

Felizmente, tenho ao meu lado pessoas tão especiais quanto os momentos que elas me proporcionam. Amo cada uma delas, as novas, as velhas...

A velha, me proporciona momentos muito especiais. Me ensina coisas que eu nunca imaginei aprender. Me dá segurança para avançar, para caminhar sozinha e evoluir. Extrai de mim os melhores sorrisos, as melhores palavras, os melhore pensamentos...

As novas me dão um companheirismo fora do comum. Cada uma com seu jeito, me confortam quando preciso e, me puxam a orelha quando faço merda.

A “cumadi” é pau pra toda obra. É companheira de aventuras e desventuras. É cúmplice. É família. Porque companheiro é companheiro e fia da puta é fia da puta!!

O afilhado é a coisa mais preciosa da minha vida. É aquele que me traz paz, me dá amor e me mostra o quanto eu sou capaz de amar. Também extrai de mim os melhores sorrisos, os melhores abraços. Me faz reviver a infância, torna minha voz mais doce e mais suave cantando as músicas que ele tanto gosta de ouvir. É simplesmente o amor da minha vida.

A metade. Ah! A metade. É irmá, é alma gemea. Nossa ligação é maior que qualquer coisa que possamos imaginar. É o meu pedaço que vive fora de mim. A vida nos fez primas. Mas, a alma nos faz irmãs. Conhecemos muito bem uma a outra. Nos comunicamos com o olhar, com o coração. O silêncio é nosso maior aliado. O amor é infinito e incondicional. É simplesmente amor na sua forma mais pura.

Essas pessoas, cada uma a sua maneira, são responsáveis em grande parte pela minha sanidade, pelo meu equilíbrio. Claro, eu digo em grande parte, mas eu sei que no fundo, eu sou a única responsável. Mas, eu gosto de dividir com elas a minha felicidade, minhas conquistas. Se hoje sou quem sou, foi porque elas me ajudaram a crescer. Claro que a família tem sua parcela nisso tudo e eu nem preicos informar essa importancia.

É fato que existem outras pessoas que também tiram o melhor de mim mas, hoje, eu quis falar somente dessas. Por que dado aos ultimos acontecimentos, elas foram as mais presentes. Aquelas que me ouviram, e que tentaram me animar. Quero quer saibam que sou grata por tudo. É muito bom saber que posso contar com voces.

De coração, meu muito obrigado.

Um beijo em cada coração.

sábado, outubro 23, 2010



Esquecer e perdoar, é isso que dizem por aí.
É um bom conselho, mas não é muito prático.
Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta.
Quando alguém erra conosco, queremos estar certos.
Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

quarta-feira, outubro 13, 2010


Há quem diga que a confiança é como um cristal delicado que, uma vez partido, é impossível de se consertar.

Penso que o amor seja do mesmo jeito. Frágil, delicado, transparente. Uma vez conquistado é como o bem mais precioso do mundo, mas, uma vez partido, praticamente impossível de se juntar, de se reconstruir.

Há aquelas pessoas otimistas que dizem que para tudo dá-se um jeito. Mas, também dá-se um jeito quando perdemos os pedaços pelo caminho?

As vezes somos teimosos, não damos ouvidos à nossa intuição e, é ela que na maioria das vezes, nos tira das enrascadas, nos faz sofrer menos por nos entregar menos.

O processo é lento e delicado, recuperar-se nunca é fácil. A grande maioria de nós faz ferida em cima de ferida tornando cada vez mais difícil o processo de cicatrização, se antes precisávamos lidar com uma ferida apenas, hoje, lidamos com dezenas delas de uma vez só.

É fato que um amor nunca é igual ao outro, e há quem diga que o primeiro amor é sempre o mais forte, o mais puro. E eu acredito nisso. Quando amamos pela primeira vez não temos medo de nos machucar, amamos e pronto, simples assim. Mas, a partir do momento que fomos feridos, nos resguardamos, construímos a primeira fileira do nosso muro. A tendência é construir uma fileira nova toda vez que sofremos alguma desilusão. É claro que existem algumas pessoas que têm o poder de derrubar pedaços destes muros, e são elas que tornam possível o acesso de outras pessoas à nós. São elas que nos trazem um pouco de esperança.

Já não procuro mais quem tenha a capacidade de juntar meus pedaços. Acredito que se for de meu merecimento a pessoa certa aparecerá. Nem que para isso seja preciso beijar alguns sapos por aí.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Crescer


Crescer é dolorido.
Implica em deixar para trás tudo o que te faz seguro no presente.
É se dar conta de que, muitas vezes, você estará completamente sozinho.
É olhar para o lado buscando um olhar confortante e não o encontrar.

Crescer é complicado.
Traz desafios nunca antes imaginados.
Faz os pensamentos ficarem emaranhados.
E tudo o que você mais quer é um abraço sincero e um pouco de sossego.

Crescer é engraçado.
Nos dias menos turbulentos você olha para trás pra ver o quanto caminhou.
Vê que muitas vezes andamos pouco, subimo apenas um degrau.
Embora em nosso interior pareça que escalamos até o topo da montanha mais alta.

Crescer é libertador.
E ao mesmo tempo nos amarra a uma realidade que insistiamos em não enxergar.
Nos trás responsabilidades e preocupações.
Mas, ao mesmo tempo, nos dá uma incrível sensação de ser dono do próprio nariz.