terça-feira, abril 13, 2010


Afinal, de que são feitas as relações humanas? De afeto, afinidade, interesse? Ou será um pouco de tudo?

Gosto de analisar minhas relações. Analisar as pessoas que tenho ao meu redor e me fazer as mesmas perguntas: Tenho somente as pessoas que me fazem bem ou, será que cultivo inclusive aquelas relações que me consomem?

Penso que talvez, nós humanos, sejamos egoístas o suficiente para iniciarmos nossas relações baseados apenas em interesse. É comum nos aproximarmos de alguém porque queremos algo. Mas, conforme vamos conhecendo a pessoa com a qual nos relacionamos percebemos que temos alguma afinidade — ou não —e passamos para a fase do afeto. E, é nessa fase onde a relação se torna verdadeira e passamos a nos mostrar como realmente somos.

É fato que o contrário também pode acontecer. Podemos nos relacionar pelo afeto e acabar no interesse, assim como podemos ter início na afinidade. Mas, o importante é prestar atenção no “prazo de validade” de algumas dessas relações e, o mais importante ainda, é respeitar este prazo imposto pela própria vida.

Todos os dias alguns desses prazos vencem e nós não os descartamos e, como não poderia ser diferente, as relações começam a se deteriorar. Mas, nós, como seres teimosos que somos, achamos que podemos continuar a usufruir dessas relações sem perceber que vamos nos intoxicando, que vamos envenenando cada pedaço do nosso ser e, quando nos damos conta já é tarde demais. Já ganhamos doenças ou neuras e já perdemos muito tempo tentando consertar o que não tem conserto.

Hoje vi que já me desfiz de muitas dessas relações “vencidas” e que me faziam tão mal. Percebo que só mantenho comigo aquelas que realmente importam, aquelas onde há, acima de tudo, sinceridade. É claro que agreguei novas relações à minha coleção. E não poderia ser diferente. São essas relações que me ensinam os macetes da vida e me ensinam sobre um assunto até mais importante e urgente: EU MESMA!


2 comentários:

Anônimo disse...

Autoconhecimento: o processo mais complicado e difícil - se não impossível - de se completar.

Mas vale a pena passar por ele, dia a dia, momento a momento, relação a relação, né?! ;)

Beijos!

Caru disse...

Eu concordo com vc sobre os motivos pelos quais as relações nascem... mas depois que nascem, o motivo prá que elas se mantenham faz com q elas se subdividam em outros grupos...

Por isso, mtas vezes somos obrigados a nos relacionar com pessoas que jamais teríamos como amigos...

Ou somos amigos de pessoas totalmente por acaso, simplesmente pq caíram no nosso colo...

Uma das minhas melhores amigas é mto diferente de mim! Ela é mtooo porra louca rs tem um estilo de vida oposto ao meu! rss... Nossa afinidade está em alguns princípios. Ela pode fazer mal prá caramba a si mesma pelas escolhas q faz na vida, mas é uma pessoa querida com a qual vc pode contar prá todas as horas. Até prá fazer uma mudança, faxina , cuidar de vc dpois de uma cirurgia hahah coisas q são MTO chatas!

É.. vc me deu um bom motivo prá refletir ao lembrar desse tipo de relação que é tão difícil se encontrar hj em dia.. principalmente numa cidade como São Paulo.

Tb tô evitando relações vencidas... principalmente quando elas começam a apodrecer :/ Há aquelas que ainda podemos cuidar, mas outras... melhor dxar prá lá

Bjocas