sexta-feira, novembro 12, 2010
Você é o que ninguém vê...
sábado, novembro 06, 2010
O que é o amor senão o sentimento irmão do ódio?
Amor e Ódio vivem juntos como gêmeos siameses, não se largam um só momento. Em alguns dias o Amor fala mais alto, grita sua vontade pra todo mundo ouvir, sufoca o ódio tornando-o quase nulo. O Amor cresce lindo, puro, suave. Cresce tanto que achamos impossível de mantê-lo somente dentro do peito, queremos dividir por aí. Queremos contagiar os outros com tamanha delícia de sentir. Mas, um dia, o Amor diminui, seja por palavras que machuquem, ou seja por atitudes impensadas. O Amor diminui, e o Ódio cresce grande, forte, vermelho como sangue. Grita mais alto que o Amor, impõe sua vontade, fala alto e grave, provocando medo.
É aí que começa a briga entre os gêmeos siameses. Cada um a sua maneira tentando se fazer valer, querendo reivindicar seu espaço. São tão parecidos que é quase impossível saber quando um dá lugar ao outro. Dentro de nós fica aquela confusão, aquela sensação de não saber o que fazer, de não saber o que se sente. Saber apenas que sente...
Simples assim....
quarta-feira, novembro 03, 2010
quinta-feira, outubro 28, 2010
Algumas pessoas tem a capacidade de extrair o nosso melhor. Ao lado delas nos sentimos plenos, livres, leves...
Ultimamente tenho experimentado os mais diversos sentimentos. Tenho ido do ódio completo ao amor pleno e, compartilhar isso com pessoas capazes de extrari o melhor de você, faz desses momentos únicos.
Felizmente, tenho ao meu lado pessoas tão especiais quanto os momentos que elas me proporcionam. Amo cada uma delas, as novas, as velhas...
A velha, me proporciona momentos muito especiais. Me ensina coisas que eu nunca imaginei aprender. Me dá segurança para avançar, para caminhar sozinha e evoluir. Extrai de mim os melhores sorrisos, as melhores palavras, os melhore pensamentos...
As novas me dão um companheirismo fora do comum. Cada uma com seu jeito, me confortam quando preciso e, me puxam a orelha quando faço merda.
A “cumadi” é pau pra toda obra. É companheira de aventuras e desventuras. É cúmplice. É família. Porque companheiro é companheiro e fia da puta é fia da puta!!
O afilhado é a coisa mais preciosa da minha vida. É aquele que me traz paz, me dá amor e me mostra o quanto eu sou capaz de amar. Também extrai de mim os melhores sorrisos, os melhores abraços. Me faz reviver a infância, torna minha voz mais doce e mais suave cantando as músicas que ele tanto gosta de ouvir. É simplesmente o amor da minha vida.
A metade. Ah! A metade. É irmá, é alma gemea. Nossa ligação é maior que qualquer coisa que possamos imaginar. É o meu pedaço que vive fora de mim. A vida nos fez primas. Mas, a alma nos faz irmãs. Conhecemos muito bem uma a outra. Nos comunicamos com o olhar, com o coração. O silêncio é nosso maior aliado. O amor é infinito e incondicional. É simplesmente amor na sua forma mais pura.
Essas pessoas, cada uma a sua maneira, são responsáveis em grande parte pela minha sanidade, pelo meu equilíbrio. Claro, eu digo em grande parte, mas eu sei que no fundo, eu sou a única responsável. Mas, eu gosto de dividir com elas a minha felicidade, minhas conquistas. Se hoje sou quem sou, foi porque elas me ajudaram a crescer. Claro que a família tem sua parcela nisso tudo e eu nem preicos informar essa importancia.
É fato que existem outras pessoas que também tiram o melhor de mim mas, hoje, eu quis falar somente dessas. Por que dado aos ultimos acontecimentos, elas foram as mais presentes. Aquelas que me ouviram, e que tentaram me animar. Quero quer saibam que sou grata por tudo. É muito bom saber que posso contar com voces.
De coração, meu muito obrigado.
Um beijo em cada coração.
sábado, outubro 23, 2010
quarta-feira, outubro 13, 2010
Há quem diga que a confiança é como um cristal delicado que, uma vez partido, é impossível de se consertar.
Penso que o amor seja do mesmo jeito. Frágil, delicado, transparente. Uma vez conquistado é como o bem mais precioso do mundo, mas, uma vez partido, praticamente impossível de se juntar, de se reconstruir.
Há aquelas pessoas otimistas que dizem que para tudo dá-se um jeito. Mas, também dá-se um jeito quando perdemos os pedaços pelo caminho?
As vezes somos teimosos, não damos ouvidos à nossa intuição e, é ela que na maioria das vezes, nos tira das enrascadas, nos faz sofrer menos por nos entregar menos.
O processo é lento e delicado, recuperar-se nunca é fácil. A grande maioria de nós faz ferida em cima de ferida tornando cada vez mais difícil o processo de cicatrização, se antes precisávamos lidar com uma ferida apenas, hoje, lidamos com dezenas delas de uma vez só.
É fato que um amor nunca é igual ao outro, e há quem diga que o primeiro amor é sempre o mais forte, o mais puro. E eu acredito nisso. Quando amamos pela primeira vez não temos medo de nos machucar, amamos e pronto, simples assim. Mas, a partir do momento que fomos feridos, nos resguardamos, construímos a primeira fileira do nosso muro. A tendência é construir uma fileira nova toda vez que sofremos alguma desilusão. É claro que existem algumas pessoas que têm o poder de derrubar pedaços destes muros, e são elas que tornam possível o acesso de outras pessoas à nós. São elas que nos trazem um pouco de esperança.
Já não procuro mais quem tenha a capacidade de juntar meus pedaços. Acredito que se for de meu merecimento a pessoa certa aparecerá. Nem que para isso seja preciso beijar alguns sapos por aí.
sexta-feira, outubro 08, 2010
Crescer
domingo, setembro 26, 2010
quinta-feira, setembro 09, 2010
5 coisas que aprendi com lápis
sexta-feira, agosto 27, 2010
Hoje me peguei pensando em algumas coisas.
Minha intuição tá fortíssima há vários dias, mas, eu não quero ouvi-la. Quero apenas que a vida me leve pra bem longe. Que transforme meus sentimentos e que me de a paz de que preciso pra ficar bem.
Odeio a sensação que estou tendo no momento. Odeio não saber o que fazer e pra onde ir. Odeio não saber medir os meus sentimentos e as minhas palavras. Será que eu nasci com algum defeito?
Será que eu posso dormir por meses seguidos e acordar apenas quando tudo estiver resolvido?
Será que eu posso ser feliz também ou, isso é algo reservado apenas às outras pessoas?
Tantas perguntas sem respostas...
Então, por que essa vida faz assim?
sábado, agosto 07, 2010
terça-feira, julho 27, 2010
Todos os dias ela observa o sol se pôr,
Seus sonhos já não são os mesmos,
Sua vida já não é a mesma.
Todos os dias ela se senta na mesma posição,
Na mesma varanda, na mesma cadeira.
Mas, o sol já não é o mesmo para ela.
Nem mesmo o céu é o mesmo.
Tá desbotado.
Nem a lua sorri mais.
Agora se esconde por entre as nuvens.
Densas nuvens de algodão.
Cinzentas e sombrias.
Hoje a menina chora,
Derrama lágrimas de diamantes sobre a face delicada.
Salga o canto da boca rosada.
A menina sabe que nada mais será como antes,
Então, ela apenas espera.
Os bons ventos sempre chegam...
[Lyne ~27/07/2010]
terça-feira, julho 20, 2010
Amigo, um Ensaio
quinta-feira, julho 15, 2010
quarta-feira, junho 23, 2010
Almas Perfumadas
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. E se pega sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos, os olhos da paz.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa, cheiro da infância que passou, do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim.
terça-feira, junho 22, 2010
Tia,
Não sei expressar com palavras a tua importância em minha vida. O quanto aprendi com tua paciência e resignação. O tanto que o teu amor me aquecia.
Não sei como será daqui pra frente. Não sei como será lidar com essa saudade que já me sufoca tanto. Pensar que não mais a verei chegar na minha casa com aquele sorriso e a sacolinha debaixo do braço, e pensar que não mais direi “Sabia que você viria hoje!”, me entristece demais.
Queria ter tido mais tempo contigo, mas, agradeço à Deus por não prolongar teu sofrimento. Sei que agora está bem, que não sente mais dores e está livre novamente.
Obrigada por fazer minha vida mais feliz, por me dar todo esse amor, por cuidar tanto da minha mãe. Obrigada pelas palavras sempre de incentivo, pelos abraços sempre apertados e sinceros. Obrigada por me amar...
Hoje ainda há lágrimas em meu rosto, mas, sei que com o tempo elas secarão e toda vez que lembrar de você brotará em mim o mais sincero sorriso, pois foi sempre assim que te vi, mesmo em meio a tanta dor.
Muita luz sempre,
Te amo demais
quinta-feira, junho 10, 2010
Começo esse post com o rosto coberto por lágrimas. A esperança que me acompanhava resolveu dar uma volta e agora, voltou com a realidade.
Aos poucos você está partindo e deixando um buraco enorme em mim. Te ver sofrer e não poder fazer nada é horrível, acaba comigo! Eu só queria mais tempo, mais tudo com você. Queria que você conhecesse meus filhos, que me visse casar e vencer. Queria te trazer pra morar mais perto, pra eu passar mais tempo contigo, mais tempo aconchegada no teu abraço.
Sei que o tempo que tivemos foi o necessário para ambas, mas, por mais que minha cabeça entenda meu coração simplesmente não aceita essa nova realidade.
Sei que você ainda não se foi, que ainda está aqui com a gente, mas, a hora do adeus está cada vez mais próxima e eu não quero que ela aconteça. Eu só queria me esconder e não ter que passar por isso, não quero te ver partir, não quero não ter você ao meu lado. Sei também que não posso escolher essas coisas, mas as vezes é difícil colocar tudo o que eu acredito em prática.
A hora tá chegando e eu terei que enfrentá-la. Eu só não sei como será daqui pra frente sem você por perto...
Te amo!
Adeus...
sábado, junho 05, 2010
Impotência = falta de poder
Queria poder transformar o que estou sentindo agora. Queria olhar para frente e quando pensar no futuro, te incluir nessas imagens. Mas, parece que não será desse jeito.
Odeio não poder fazer nada em relação a isso, te ver nesse hospital gelado e não poder te trazer pra casa, pro aconchego do meu abraço. Odeio pensar que posso te perder e que não posso mudar isso. Pensar que você não verá meus filhos e nem minhas vitórias.
Fico pensando que talvez seu tempo aqui esteja terminando, mas não quero aceitar isso, não quero pensar nessa possibilidade. Não quero nem imaginar minha vida sem você nela. Sei que o adeus é momentâneo, e que só um tênue véu nos separará, mas não te ter fisicamente ao meu lado será difícil. Penso no vazio que você deixará aqui, no vazio que deixará na minha vida.
Confesso, estou com medo de te perder dessa vez. Antes você estava mais forte e lutou, mas e agora?
Impossível não permitir que lágrimas rolem pelo meu rosto e que meu coração doa. Mas, tenho medo do amanhã e dessa vez, acho que não terei você pra me confortar. Não terei a tua luz pra me aquecer...
quinta-feira, junho 03, 2010
Soneto 107
segunda-feira, maio 31, 2010
Hoje fui além dos meus limites pra ver minha tia. Ela não tá tão mal assim mas, hospitais sempre me deixam impressionada. Ela sempre foi alegre, carinhosa. Sempre fez de tudo por mim e por meus irmãos, e agora chegou a nossa vez de retribuir.
Há alguns anos ela foi diagnosticada com câncer de mama. Tratou o câncer com a coragem de uma guerreira acostumada com a batalha. Sempre nos confortava, quando na verdade quem precisava ser confortada era ela. O venceu, e hoje, 4 anos depois, parece que ele quer uma revanche. Ainda não há a certeza se ele realmente reapareceu, mas, o medo está presente a todo o momento.
Fui ao hospital para vê-la. Só eu sei o esforço que fiz pra isso. ODEIO hospitais e a energia que eles têm. Enfim, juntei minhas forças e fui. Claro que chegando lá eu desmoronei. Foi só olhar pra carinha dela e ver aqueles braços abertos esperando meu abraço e eu caí no choro. Ela me acolheu, e disse: Filha, tá tudo bem! Eu to aqui, não to? Agora enxuga essas lágrimas e me conta do seu final de semana!
E quem disse que eu conseguia abrir a boca pra falar alguma coisa!?
Fiquei um tempinho lá com ela e com a minha prima até que a enfermeira veio ajudá-la a se trocar, mas, quando a vi sem forças pra levantar o corpo da maca, não agüentei. Minha pressão baixou e com ela eu despenquei. Tá, eu sei q é horrível! Eu vou visitar minha tia e acabo dando mais trabalho do que ela...
Enfim, saí do hospital algumas horas depois com um roxo no braço e uma dor de cabeça horrível. E cá estou. Escrevendo isso porque preciso tirar isso de mim. Preciso mandar embora essa angústia que sinto e preciso crer que ainda há esperanças. Só assim terei forças pra prosseguir...
terça-feira, maio 04, 2010
Procuro
terça-feira, abril 13, 2010
Afinal, de que são feitas as relações humanas? De afeto, afinidade, interesse? Ou será um pouco de tudo?
Gosto de analisar minhas relações. Analisar as pessoas que tenho ao meu redor e me fazer as mesmas perguntas: Tenho somente as pessoas que me fazem bem ou, será que cultivo inclusive aquelas relações que me consomem?
Penso que talvez, nós humanos, sejamos egoístas o suficiente para iniciarmos nossas relações baseados apenas em interesse. É comum nos aproximarmos de alguém porque queremos algo. Mas, conforme vamos conhecendo a pessoa com a qual nos relacionamos percebemos que temos alguma afinidade — ou não —e passamos para a fase do afeto. E, é nessa fase onde a relação se torna verdadeira e passamos a nos mostrar como realmente somos.
É fato que o contrário também pode acontecer. Podemos nos relacionar pelo afeto e acabar no interesse, assim como podemos ter início na afinidade. Mas, o importante é prestar atenção no “prazo de validade” de algumas dessas relações e, o mais importante ainda, é respeitar este prazo imposto pela própria vida.
Todos os dias alguns desses prazos vencem e nós não os descartamos e, como não poderia ser diferente, as relações começam a se deteriorar. Mas, nós, como seres teimosos que somos, achamos que podemos continuar a usufruir dessas relações sem perceber que vamos nos intoxicando, que vamos envenenando cada pedaço do nosso ser e, quando nos damos conta já é tarde demais. Já ganhamos doenças ou neuras e já perdemos muito tempo tentando consertar o que não tem conserto.
Hoje vi que já me desfiz de muitas dessas relações “vencidas” e que me faziam tão mal. Percebo que só mantenho comigo aquelas que realmente importam, aquelas onde há, acima de tudo, sinceridade. É claro que agreguei novas relações à minha coleção. E não poderia ser diferente. São essas relações que me ensinam os macetes da vida e me ensinam sobre um assunto até mais importante e urgente: EU MESMA!
sábado, abril 10, 2010
Essa frase me faz pensar absurdamente na vida e em como nos esquecemos de colocar algum sentimento nas coisas que fazemos. Em como nossas atitudes se tornaram mecânicas ao passar do tempo, e que é preciso grandes tragédias, como a que aconteceu no RJ nesta semana, para que possamos resgatar o real sentido de vivermos em comunidade.
A vida se tornou tão corrida e as necessidades materiais tão urgentes que nos esquecemos de alimentar nossa alma, e aí, em determinado momento de nossas vidas, nos sentimos vazios, solitários e perdidos. E culpamos os outros por nossas frustrações, mas, somos responsáveis pela nossa felicidade. Aliás, únicos responsáveis por ela.
Quando sinto que estou começando a me perder, que as coisas começam a perder o sentido, procuro novos livros, novas bandas, novas sensações. Não procuro coisas pra enxergar, procuro coisas pra sentir, pra aquecer a alma. Coisas que me despertem sentimentos antes perdidos ou escondidos profundamente em meu ser.
Tem também as pessoas que encontramos em nosso caminho. As pessoas com quem trocamos experiências, olhares, abraços, palavras e, o mais importante pra mim, sentimentos. São esses sentimentos que, juntamente com as coisas que disse antes, que vão me aquecer, que vão alimentar minha alma e me dar forças pra continuar minha jornada neste mundo cheio de desigualdade, mas ainda assim, cheio de belezas e de pessoas dispostas a doar o pouco que têm para ver outras pessoas bem.
Neste mundo, onde mesmo após grandes tragédias, ainda conseguimos olhar nos olhos de quem perdeu praticamente tudo e encontrar esperança, encontrar forças para recomeçar, forças pra ajudar a quem tem menos ainda.
Mas, de fato, o mais importante não foi perdido. A fé continua ali, forte e pulsante dentro de nós. E nessas horas quase conseguimos tocá-la para poder repartir com quem tem menos do que nós...
[Lyne ~10/04/2010]
segunda-feira, março 08, 2010
domingo, janeiro 24, 2010
segunda-feira, janeiro 11, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Feliz 2010
O ano começou e eu me senti mais do que na obrigação de postar alguma coisa..*rs... Afinal, 2 meses sem postar nada aki.. Ai ai ai.. to ficando frouxa!!!